Locadoras

Mercado de frotas deve crescer com soluções alternativas de mobilidade

As empresas brasileiras continuam confiantes no uso de frotas corporativas: nove entre dez gestores de frotas e tomadores de decisão apostam na estabilidade ou até expansão do volume de frotas, nos próximos três anos.


Mercado de frotas deve crescer com soluções alternativas de mobilidade

Para os gestores brasileiros, os principais desafios no cenário até 2027 são a mudança da matriz energética, com a adoção de veículos movidos a tecnologias alternativas, e a conscientização dos colaboradores para a direção responsável.

Os dados fazem parte da pesquisa “Barômetro de Frotas e Mobilidade 2024”, do Arval Mobility Observatory, que realiza pesquisas sobre o setor tanto no Brasil quanto a nível global, e dessa vez ouviu 300 empresas no território nacional e 8.600 tomadores de decisão em 30 países, entre agosto e novembro do ano passado.

Em termos globais, a pesquisa aponta seis macrotendências para os próximos três anos:

  • A maioria das empresas continua confiante no tamanho das suas frotas
  • A modalidade de financiamento por contrato de leasing de serviço completo continuará em expansão em todos os países
  • A transição energética está se acelerando, apesar dos desafios representados pelos veículos 100% elétricos (movidos a bateria)
  • As soluções de mobilidade têm sido cada vez mais implementadas como um complemento aos carros da empresa
  • Os serviços conectados continuam a crescer

Pesquisa no Brasil

Já no Brasil, a pesquisa concluiu que o futuro do setor é levemente mais otimista do que nos outros mercados pesquisados:

  • Nove entre dez tomadores de decisão brasileiros acreditam que a frota permanecerá estável ou irá crescer nos próximos três anos –tendência que é maior entre as grandes empresas (com mais de 100 colaboradores).
  • No recorte dos veículos comerciais leves, o cenário é aindamais positivo(94% das respostas) em relação aos veículos de passageiros (75%, ante 84% da média global). Importante notar que os comerciais leves demoram mais que os carros de passageiros para serem renovados (5,4 ante 4,9 anos, respectivamente).
  • O desenvolvimento da empresa éo principal motivo para manter ou expandir a frota. Os gestores de RH relatam a necessidade de recrutar e reter talentos – e a frota corporativa entra como fator de atração. Por outro lado, o carro compartilhado segue nos planos das empresas, em linha com os demais países do mundo.
  • A gestão de frotas foi pouco afetada pela prática do home office, que ainda continua em algumas companhias. Apenas uma em cada cinco empresas alterou ou considera alterar a sua política de mobilidade (em linha com a média global). As principais mudanças ocorridas com o trabalho em domicílio foram a oferta de subsídios em dinheiro, em vez de automóveis de empresa, e a criação de soluções alternativas de mobilidade.
  • Para os gestores de frotas brasileiros, os principais desafios nos próximos três anos são a redução do uso de veículos à combustão, substituindo a frota por veículos movidos por tecnologias alternativas de energia.
  • O objetivo é adaptar a empresa às políticas públicas de petróleo e diesel, e induzir conceitos de direção responsável entre os colaboradores.

Veja esses resultados e outros insights do Barômetro aqui.

 

Artigos relacionados

VeloeGo 05092024